Orquídeas in situ: Parque Nacional da Tijuca - Setor B: Serra da CariocaEstas imagens forma obtidas em andanças no Parque Nacional da Tijuca no Rio de Janeiro no início de Março de 2012. O trecho percorrido teve início na Praça Afonso Viseu com término no Jardim Botânico e foi bastante semelhante à travessia Paineiras-Mesa do Imperador Informações detalhadas desta trilha podem ser consultadas em: http://www.clubedosaventureiros.com/guia-de-trilhas/683-travessia-paineiras-x-mesa-do-imperador. O ponto alto da trilha é o Morro do Queimado com altitude estimada em 716m, onde as zonas norte e sul da cidade do Rio de Janeiro podem ser admiravelmente visualizadas.
Próximo ao pico encontrei um Epidendrum terrestre florido vegetando a pleno sol, que acredito se tratar do Epidendrum secundum:
Nos arredores no Morro do Queimado existem diversos afloramentos rochosos e constatei a presença de uma bela espécie de Cyrtopodium (possivelmente Cyrtopodium glutiniferum):
Havia a presença de diversos exemplares deste Cyrtopodium convivendo com algumas cactáceas, bromeliáceas e samambaias. Em geral, os indivíduos desta espécie apresentavam pseudobulbos com cerca de 60-70cm. Em mata mais fechada, notei a presença de outras epífitas. A primeira delas, acredito se tratar de uma Bifrenaria, devido ao aspecto vegetal das folhas (plicadas e largas) e dos pseudobulbos (tetragonais):
Em regiões de plena sombra e altitude aproximada de 500m, encontrei uma pequena orquídea terrestre em floração. Aparentemente possui hábitos humícolas, possuindo a haste floral cerca de 30cm com flores agrupadas e menores que 1cm. Com meus conhecimentos amadores acerca das especies humícolas, não pude identificar com precisão a espécie, apesar de conjecturar que tal exemplar possa pertencer a um dos seguintes gêneros:
Cyclopogon,
Mesadenella ou
Prescotia. Eis a bela espécie, que chama atenção principalmente pelo colorido das folhas:
As pequenas flores ainda em processo de desabrochar:
Micro-orquídeas também foram registradas, como estas duas espécies nas figuras abaixo: a primeira trata-se de uma Stelis (espécie não identificada pela ausência de flores) e a segunda trata-se de um Pleurothalis grobyi, comum na floresta da tijuca:
Belíssimas bromélias também foram vistas por todas as trilhas com destaque para esta fulgente
Vriesea carinata vegetando a meia sombra à cerca de 600m de altitude:
Como imagem final, fica esta bela vista da zona sul da cidade do Rio de Janeiro obtida da Vista Chinesa, à cerca de 4o0m de altitude:
Passeio altamente recomendado!